sábado, 4 de junho de 2011

FICHAMENTO 5

Polimorfismo genético do fibrinogênio na doença arterial periférica
BRANDAO, Antônio C. et al. Polimorfismo genético do fibrinogênio na doença arterial periférica. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. [online]. 2004, vol.26, n.3, pp. 202-205. ISSN 1516-8484.
“O fibrinogênio, uma glicoproteína plasmática com ação no final da cascata de coagulação sangüínea, é também reconhecido como fator de risco para a doença arterial coronariana (DAC), acidente vascular cerebral (AVC) e doença arterial periférica (DAP). Após a clivagem pela trombina, essa proteína forma monômeros de fibrina, os quais se polimerizam no processo de coagulação.” (p.202)
“Vários fatores parecem influenciar a concentração plasmática de fibrinogênio, como tabagismo, idade, obesidade, nível de colesterol, diabetes mellitus, consumo de álcool, ingestão de fibras...” (p.202)
“Foram estudados cem indivíduos caucasóides do sexo masculino, entre eles 44 pacientes com sintomas clínicos e comprovação angiográfica de DAP, com idade entre 38 e 79 anos (média e desvio padrão = 62 ± 8,6 anos). Desses, 22 apresentaram obstrução aterosclerótica nas artérias ilíacas, femorais e/ou carótidas e 22 tinham aneurisma de aorta torácica, abdominal ou tóraco-abdominal.” (p.203)
“O DNA genômico foi extraído de leucócitos de sangue periférico (5 mL) coletados com EDTA. A extração foi realizada em três etapas, compreendendo: 1) lise das células sangüíneas e desnaturação com solução de brometo dodeciltrimetilamonio (DTAB); 2) desproteinização com clorofórmio; 3) precipitação do DNA e ressuspensão via brometo cetilmetrimetilamonio (CTAB).” (p.203)
“Éster de colesterol, colesterol e fibrinogênio são os principais componentes da placa aterosclerótica, sendo que a concentração do fibrinogênio na lesão parece ser proporcional ao conteúdo de lipídios. Nesse contexto, estudos revelam associação entre níveis de fibrinogênio e alelo B2 nas doenças cardiovasculares.” (p.204)
“este estudo, embora com resultados não mostrados, registrou  tabagismo em 45% dos pacientes com DAPO e 36% daqueles com DAPA, além de hipertensão arterial (40% e 55%, respectivamente). Nesse caso, embora não detectada no presente trabalho associação entre polimorfismo Bcl I e DAP, é possível que esses fatores associados à presença do alelo B2 identifiquem um subgrupo de pacientes que deve ser caracterizado em uma casuística ampla.  Em conclusão, embora neste estudo DAP aterosclerótica obstrutiva ou aneurismática apresenta-se indiferente ao polimorfismo β Bcl I, a presença do alelo B2 associado a outros fatores de risco para doença aterosclerótica deve ser avaliado.” (p.205)




Nenhum comentário:

Postar um comentário