terça-feira, 14 de junho de 2011

ENTREVISTA

Onde você mora?
Moro em Bragança, no estado do Pará.
Onde você se formou?
UFPA (Universidade Federal do Pará, campus Bragança )


1) Qual sua ligação com o ensino de genética?
Nelane: eu sou da área de Ecologia, e uso a genética
como ferramenta no meu doutorado. E estou trabalhando com genética de
mexilhões para conservação das populações (dos mexilhões).


2) O que você acha do ensino de genética das escolas?

Nelane: Acho muito importante os alunos terem uma noção geral de genética e acho que a abordagem dos professores têm de ser demonstrando na teoria o que poderia ser feito na prática, levando reportagens atualizadas para os alunos (por exemplo sobre clonagem, terapia gênica, vírus...).

3) E nas faculdades?

Nelane: Algumas faculdades pecam no ensino de Genética, principalmente na parte prática. Creio que é muito importante para alunos da área médica/biológica possuírem boas aulas práticas, para que eles tenham contato com tudo o que pode ser feito com as técnicas em biologia molecular. Os alunos têm de sair do curso prontos para interpretar os assuntos do dia-a-dia, saber questionar o que a mídia apresenta, saber se portar dentro de um laboratório (seja de pesquisa ou de diagnóstico) e, para tanto, ele deve ter boas práticas de laboratório. Além disso, obviamente, o aluno tem que entender a técnica o qual ele está utilizando, portanto possuir uma boa base teórica. O aluno tem que saber realizar pesquisas, interpretar dados e saber elaborar hipóteses e metodologias para resolver tais hipóteses. Esse seria um aluno de graduação completo.

4) Quanto você acha que é o conhecimento da população sobre genética?

Nelane: O conhecimento da população no geral é muito baixo e precário em todos os aspectos, não só na genética. A população acredita muito na mídia e o que é imposto a ela sem questionar, nem sempre esse conhecimento é o correto. Como, por exemplo, no caso da clonagem, onde todos acreditam ser muito fácil clonar um indivíduo, ou que o DNA é a cura para todos os males na área da saúde.

5) Qual, em sua opinião, é a contribuição de genética para pessoas leigas na disciplina?

Nelane: Acredito que a genética é uma disciplina indispensável o qual todos os indivíduos deveriam saber pelo menos o básico. É a base para o entendimento de outras disciplinas como bioquímica, por exemplo.

6) O que você acha do avanço tecnológico no ensino de genética?

Nelane: A tecnologia sempre deve ser utilizada a favor da informação, portanto qualquer tipo de ferramenta tecnológica é sempre válida no ensino.


7) O que você achou da idéia de fazer um blog ?

Nelane: Uma ótima idéia que deve ser difundida no meio acadêmico.

Desejo boa sorte na sua gincana!

Nelane do S. M. da Silva.
nelane@ufpa.br

COLEGAS QUE DIVULGARAM O MEU VIDEO

FELIPE COUTINHO
VITOR KELVEN
ARODO TENORIO
GISELE ESTIMA
FRANCISCO TIAGO

DIVULGAÇÃO DO MEU VIDEO

sábado, 4 de junho de 2011

FICHAMENTO 10





Anormalidades cromossômicas em casais com história de aborto recorrente
KISS, Andrea et al. Anormalidades cromossômicas em casais com história de aborto recorrente. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [online]. 2009, vol.31, n.2, pp. 68-74. ISSN 0100-7203.
“O aborto espontâneo é o acontecimento adverso mais frequente da gravidez e afeta cerca de 10 a 20% de todas as gestações clinicamente diagnosticadas. Acreditamos que este índice possa ser ainda maior pelo fato de que muitas mulheres podem não reconhecer que estão grávidas, e o aborto pode ser confundido com uma perda menstrual tardia. Com o aumento do uso de testes de gravidez caseiros, os abortos, principalmente os precoces, têm sido cada vez mais reconhecidos, resultando em mais casais procurando avaliação devido a perdas gestacionais.” (p.69)
“Este estudo incluiu todos os casais encaminhados no período de janeiro de 1975 a junho de 2008 ao Serviço de Genética Clínica da Universidade Federal de Ciênciasda Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e ao Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre (CHSCPA) por história de PGR.” (p.69)
“...foi verificada a presença tanto de anormalidades cromossômicas com significado patológico como de alterações consideradas variantes da normalidade (polimorfismos). Os últimos estão associados com anormalidades da heterocromatina constitutiva localizada próxima do centrômero de cada cromossomo, nos braços curtos e regiões de satélite(s) dos cromossomos acrocêntricos (que possuem o seu centrômero próximo à extremidade do cromossomo, ou seja, os cromossomos de números 13, 14, 15, 21 e 22) e na porção distal do braço longo do cromossomo Y (Yqh).” (p.69)
“Alterações cromossômicas foram observadas em um dos parceiros em dez casais (9,3% da amostra) e corresponderam, respectivamente, a três casos (30%) de translocação recíproca [dois de t(5;6) e um de t(2;13)], dois (20%) de translocação Robertsoniana [um de der(13;14) e um de der(13;15)], cinco (50%) de mosaicismo (mos) envolvendo linhagens com alteração numérica dos cromossomos sexuais [dois casos de mos 45,X/46,XX, um de mos46,XX/47,XXX, um de mos46,XY/47,XXY e um de mos 46,XY/47,XYY] e um (10%) de inversão cromossômica [inv(10)]. Em um dos casais, a parceira apresentava duas alterações cromossômicas concomitantes: t(2;13) e der(13;14). O mosaicismo de menor grau foi observado no paciente com mos 46,XY/47,XYY, em que 3% das células de sua constituição cromossômica eram 47,XYY.” (p.70)
“Polimorfi smos cromossômicos, por sua vez, foram observados em 3 dos 216 pacientes que compuseram o total da amostra (1,4%) e consistiram de um caso com inversão pericêntrica envolvendo a região heterocromática do cromossomo 9 [inv(9qh)], um de aumento da região de satélite do cromossomo 22 (22ps+) e outro de aumento da região de heterocromatina do braço longo do cromossomo Y (Yqh+)” (p.70)
“Apesar da frequência de alterações cromossômicas entre os casais aumentar de acordo com o maior número de abortamentos, em nosso estudo não houve diferença significante entre os diferentes subgrupos.” (p.73)
“É importante estar ciente também de que certas alterações cromossômicas identificadas na análise cariotípica representam variantes normais da população (polimorfismos) que não possuem significado patológico.” (p.73)










n:jM � f ' H�� P � yle='font-size:10.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; color:black'>“A principal causa de mosaicismo cromossômico é uma não-disjunção mitótica que pode ocorrer em qualquer etapa da embriogênese e do desenvolvimento do indivíduo (período pós-zigótico).  A célula anormal dá origem a uma linhagem celular cromossomicamente alterada, que pode perturbar o desenvolvimento do organismo. Enquanto linhagens normais seguem a sua progressão usual, linhagens monossômicas e trissômicas podem ser geradas, ambas em um mesmo organismo. Na não-disjunção envolvendo cromossomos autossômicos, o crescimento de linhagens monossômicas é desvantajoso, sendo estas suplantadas pelas linhagens normais e trissômicas.” (p.78)
“Como ressaltado por Hall e Ferreira et al, as alterações pigmentares seguindo as linhas de Blaschko e a assimetria corporal são pistas sugestivas da presença de mosaicismo.” (p.79)




FICHAMENTO 9

Importância da análise cromossômica dos fibroblastos em casos suspeitos de mosaicismo: experiência de um serviço de Genética Clínica
PASKULIN, Giorgio Adriano et al. Importância da análise cromossômica dos fibroblastos em casos suspeitos de mosaicismo: experiência de um serviço de Genética Clínica. Rev. paul. pediatr. [online]. 2011, vol.29, n.1, pp. 73-79. ISSN 0103-0582.
“Mosaicismo cromossômico é um fenômeno razoavelmente frequente, porém pouco identificado. Acredita-se que a incidência dos casos que levam a efeitos fenotípicos significativos seja maior do que 1 em 10 mil. É definido como a existência de duas ou mais linhagens celulares com diferentes constituições cromossômicas em um mesmo  indivíduo. A descrição do estado de mosaico foi possibilitada pelos avanços genéticos- no que se refere às técnicas de análise cromossômica- ocorridos, sobretudo, a partir da década de 1950.” (p.74)
“Este estudo incluiu todos os pacientes atendidos no Serviço de Genética Clínica do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) desde a sua criação, entre 1975 e 2009, e que apresentavam suspeita de mosaicismo. Foram incluídos somente os indivíduos submetidos tanto ao cariótipo de sangue periférico como de fibroblastos da pele. Pacientes que apresentavam prontuários com a descrição clínica incompleta ou que não realizaram o cariótipo de pele foram excluídos.” (p.74)
“Dos pacientes avaliados pelo Serviço, 15 realizaram cariótipos de sangue e de pele dentro da sua avaliação citogenética. Seis deles eram do sexo masculino (40%) e nove, do feminino (60%). Suas idades variaram no momento da primeira avaliação de dez dias de vida a 14 anos (mediana: 1,7 ano). A maior parte veio encaminhada pela Pediatria (n=11; 73,3%) e quatro (26,7%), por outras especialidades. Os principais motivos de encaminhamento foram: aspecto sindrômico (33%); hemi-hipertrofia (20%), retardo do desenvolvimento neuropsicomotor (20%); crises convulsivas (13%) e incontinência pigmentar (7%).” (p.75)
“Com o objetivo de confirmar ou identificar um mosaicismo cromossômico, esses pacientes foram submetidos posteriormente ao cariótipo de pele.” (p.75)
“Linhagens celulares anormais tendem a não ultrapassar o crivo da seleção natural. O curto período durante o qual a clivagem do embrião avança pelo estágio de mórula e de blastocisto tende a ser o de maior seleção. Nesse momento, embriões eneticamente anormais são detidos, pois muitas alterações são letais. Um mosaicismo extenso pode também evitar a progressão a blastocisto.” (p.75)
“Um grau pequeno de mosaicismo confinado pode não provocar efeitos fenotípicos muito graves; no entanto, isso depende do tipo de tecido e do quanto ele é anormal.” (p.75)
“Assim, o mosaicismo pode ser muito abrangente, e a distribuição das diferentes linhagens celulares, muito variável. Isso dependerá do momento em que ocorreu o erro mitótico: quanto mais cedo a mutação acontece na embriogênese, maior a probabilidade de uma fração substancial do soma ser alterada, levando a um crescente afastamento do fenótipo normal...” (p.76)
“O mosaicismo cromossômico, por sua vez, pode estar presente clinicamente como um fenótipo reconhecido, como na tetrassomia 12p/síndrome de Pallister-Killian e no mosaicismo da síndrome de Down, ou como um indivíduo dismórfico e intelectualmente afetado com uma análise cromossômica de linfócitos normal.” (p.76)
“Os principais sinais clínicos que levam à suspeita de mosaicismo somático são alterações no crescimento e no padrão de pigmentação da pele. A linhagem celular alterada pode distorcer o padrão de crescimento normal, formando regiões hipoplásicas e assimétricas.” (p.77)
“A hemi-hipertrofia é realmente o achado mais comumente relatado segundo a literatura. A hemiatrofia, por sua vez, pode também ocorrer, embora a diferenciação na prática com a hemi-hipertrofia do lado contralateral seja difícil.” (p.77)
“Apesar do uso frequente do termo “síndrome” para a hipomelanose de Ito, sugestiva de uma condição única, o conceito atual é de que ela representa a expressão cutânea (fenotípica) de um mosaicismo cromossômico ou genético, ou seja, ela seria um sinal/sintoma e não uma síndrome única.” (p.77-78)
“A principal causa de mosaicismo cromossômico é uma não-disjunção mitótica que pode ocorrer em qualquer etapa da embriogênese e do desenvolvimento do indivíduo (período pós-zigótico).  A célula anormal dá origem a uma linhagem celular cromossomicamente alterada, que pode perturbar o desenvolvimento do organismo. Enquanto linhagens normais seguem a sua progressão usual, linhagens monossômicas e trissômicas podem ser geradas, ambas em um mesmo organismo. Na não-disjunção envolvendo cromossomos autossômicos, o crescimento de linhagens monossômicas é desvantajoso, sendo estas suplantadas pelas linhagens normais e trissômicas.” (p.78)
“Como ressaltado por Hall e Ferreira et al, as alterações pigmentares seguindo as linhas de Blaschko e a assimetria corporal são pistas sugestivas da presença de mosaicismo.” (p.79)




FICHAMENTO 8

Importância de polimorfismos de genes reguladores de citocinas em transplantes de células progenitoras hematopoiéticas
VISENTAINER, Jeane Eliete Laguila et al. Importância de polimorfismos de genes reguladores de citocinas em transplantes de células progenitoras hematopoiéticas. Rev. Bras. Cienc. Farm. [online]. 2008, vol.44, n.4, pp. 739-748. ISSN 1516-9332.
“Embora a compatibilidade HLA seja crítica para prevenir a doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) em transplantes de células progenitoras hematopoiéticas (TCPH) (Petersdorf, 2006), genes não-HLA como os genes de histocompatibilidade ecundários, genes KIR (do inglês, killer immunoglobulin-like receptor), genes MIC (do inglês, MHC class I chain-related) e genes de regiões reguladoras de citocinas estão sendo investigados em relação ao papel na incidência e gravidade de DECH e na sobrevida (Randolph et al., 2004; Bignon, Gagna, 2005; Farag et al., 2006; Kitcharoen et al., 2006; Dickinson, 2007).” (p.739)
“Polimorfismos únicos de nucleotídeos (SNPs) ou microssatélites podem alterar a ligação dos fatores de transcrição aos sítios dentro dos genes promotores e a quantidade de citocina produzida (Wilson et al., 1997; Turner et al., 1998; Awad et al., 1998; Fishman et al., 1998; Pravica et al., 1999).” (p.739)
“Citocinas são mediadores solúveis da resposta imune produzidos durante o processo inflamatório que se inicia com o condicionamento do paciente.” (p.740)
“O papel de citocinas pró e antiinflamatórias no desenvolvimento de DECH é complexo e dependente de variáveis envolvidas no processo do transplante, como a intensidade do regime de condicionamento, a fonte de células progenitoras, a profilaxia imunossupressora e o local de ocorrência da DECH.” (p.740)
“O gene TNF está localizado no cromossomo 6, dentro da região de classe III do CPH, próximo às regiões HLA de classe I e II e a genes envolvendo a linfotoxina alfa e beta e a proteína de choque térmico HSP70.” (p.741)
“O gene da IL10 está localizado no cromossomo 1 e é altamente polimórfico, com 5 SNPs e vários VNTRs ou microssatélites, resultando em vários haplótipos conservados.” (p.742)
“O complexo gene da IL1 codifica para três proteínas: IL-1a, IL-1b e antagonista do receptor de IL-1 (IL-1RA); sendo os dois primeiros, fortes mediadores da inflamação, enquanto o IL-1RA se liga ao receptor da IL-1 sem ativar as células-alvo, atuando como um efetivo antagonista (Dinarello, 1996).” (p.742)
“Neste gene, localizado no cromossomo 7, o polimorfismo G/C na posição -174 foi associado à maior ou menor produção de IL-6.” (p.742)
“Polimorfismos do gene TGFB1, encontrados no cromossomo 19, nas posições +869 e +915 foram assoc i ados com  a  produç ão de s t a   c i toc ina   (Awad e t   a l ., 1998). O polimorfismo na posição +869 representa troca de um resíduo de aminoácido leucina por prolina no códon 10, enquanto o polimorfismo na posição +915 representa troca de um resíduo de aminoácido arginina por prolina no códon 25.” (p.743)
“O principal problema inerente de estudos de genes nãoHLA em diversas populações é a diferença nas freqüências de alelos entre grupos étnicos, especialmente entre populações homogêneas e heterogêneas, como as populações da Europa, Japão, Estados Unidos e Brasil.” (p.743)

corrên� � d H�� P � requências genotípicas aqui descritas estão em concordância com outras publicações, inclusive na população brasileira.” (p.231-232)
“Nos últimos anos, tem ocorrido um aumento dramático de descobertas genéticas envolvendo doenças complexas. Nesses estudos, que têm habitualmente desenho casocontrole, a seleção dos participantes e o tamanho amostral são questões importantes, uma vez que o número de indivíduos é influenciado pela frequência do polimorfismo na população. Devido à dificuldade em se obter número elevado de amostras, erro beta de 20% e alfa de 5% geralmente são aceitáveis para o cálculo amostral, sendo que aumentar o número de controles é artifício que aumenta o poder do teste.” (p.232)



FICHAMENTO 7

Polimorfismo do gene dos receptores de progesterona e o aborto espontâneo de repetição
TRAINA, Évelyn et al. Polimorfismo do gene dos receptores de progesterona e o aborto espontâneo de repetição. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [online]. 2010, vol.32, n.5, pp. 229-233. ISSN 0100-7203.
“O aborto espontâneo de repetição (AER) é conceituado como a perda consecutiva de três ou mais gestações e afeta aproximadamente 0,5% da população. Apesar dos inúmeros recursos disponíveis na atualidade, sua etiologia ainda permanece indefinida em mais da metade dos casos.” (p.230)
“A modulação da expressão de receptores de progesterona depende de muitos fatores. É bem estabelecido, contudo, que ela seja pelo menos em parte determinada geneticamente. O gene que codifica os receptores de progesterona em humanos é único e está localizado no cromossomo 11q22-23, sendo responsável pela produção das duas isoformas  proteicas: PR-A e PR-B.” (p.230)
“Dessa forma, e conhecendo a importância da progesterona no desenvolvimento da gestação, este estudo teve o objetivo de analisar a relação entre o polimorfismo PROGINS e a ocorrência de aborto espontâneo de repetição.” (p.230)
“Em estudo caso-controle, foram selecionadas 85 mulheres (idade de 17 a 43 anos, média 30.4) atendidas no Ambulatório de Aborto Habitual do Hospital São Paulo, com antecedente de pelo menos três perdas gestacionais precoces consecutivas (Grupo Caso). Todas foram submetidas ao protocolo de investigação do setor, que inclui exames específicos: histeroscopia, histerossalpingografia, cariótipo dos pais, investigação de deficiência de fase lútea (dosagens seriadas de progesterona) e investigação de Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide através de pesquisa de anticorpo anticardiolipina e anticoagulante lúpico.” (p.230)
“Para o estudo genético, inicialmente foram coletados 10 mL de sangue por punção de veia periférica de antebraço. Após centrifugação, o DNA foi extraído pela técnica DTAB/CTAB. A concentração final de DNA a ser utilizado foi ajustada em 100 ng/µL, podendo ser utilizada entre 25/200 ng/µL, por meio de leituras das absorbâncias em espectrofotômetro.” (p.230)
“A distribuição genotípica estava em equilíbrio de Hardy-Weinberg nos dois grupos estudados. A distribuição das  frequências do polimorfismo PROGINS no grupo com AER foi de 72,3% T1/T1 e 27,7% T1/T2. No Grupo Controle, encontramos: 76,4%T1/T1, 22,3% T1/T2 e 1,3% T2/T2. Considerando as frequências alélicas, no Grupo Caso 86,1% das mulheres apresentavam o alelo T1 e 13,9% o alelo T2. No Grupo Controle, o alelo T1 apareceu em 87,6% da população e no Grupo Caso em 12,4%.” (p.231)
“Neste estudo, não encontramos associação entre os polimorfismos do gene dos receptores de progesterona (PROGINS) e a ocorrência de AER. As frequências genotípicas aqui descritas estão em concordância com outras publicações, inclusive na população brasileira.” (p.231-232)
“Nos últimos anos, tem ocorrido um aumento dramático de descobertas genéticas envolvendo doenças complexas. Nesses estudos, que têm habitualmente desenho casocontrole, a seleção dos participantes e o tamanho amostral são questões importantes, uma vez que o número de indivíduos é influenciado pela frequência do polimorfismo na população. Devido à dificuldade em se obter número elevado de amostras, erro beta de 20% e alfa de 5% geralmente são aceitáveis para o cálculo amostral, sendo que aumentar o número de controles é artifício que aumenta o poder do teste.” (p.232)



co: � i o H�� P � 41)



FICHAMENTO 6

Análise do polimorfismo no códon 72 do gene TP53 em mulheres inférteis com e sem endometriose
BIANCO, Bianca et al. Análise do polimorfismo no códon 72 do gene TP53 em mulheres inférteis com e sem endometriose. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [online]. 2011, vol.33, n.1, pp. 37-42. ISSN 0100-7203.
“A endometriose é uma condição crônica que representa uma das doenças ginecológicas benignas mais comuns. Estima-se que aproximadamente de 10 a 15% das mulheres em período reprodutivo e metade das mulheres com problemas de fertilidade tenham essa doença. Os implantes endometriais dependem de vascularização para se  estabelecer, crescer e invadir tecidos vizinhos. Os genes supressores de tumor têm importante papel na regulação do crescimento celular, e estudos revelaram a associação entre alterações em genes supressores de tumor e desenvolvimento da endometriose.” (p.38)
“Pesquisadores japoneses estudaram 140 pacientes com endometriose e um Grupo Controle de 140 indivíduos, e encontraram associação entre o polimorfismo do códon 72 do gene TP53 e o risco elevado de desenvolvimento da endometriose. Em concordância com esses dados, pesquisadores chineses analisaram polimorfismos nos códons 11, 72 e 248 do gene p53 em 148 pacientes com endometriose e um Grupo Controle de 150 indivíduos, e encontraram associação entre a suscetibilidade à doença e o códon 72 do gene.” (p.38)
“Trata-se de um estudo caso-controle, composto por mulheres inférteis com endometriose, mulheres inférteis sem endometriose e um Grupo Controle. Com esse objetivo, foram triadas do Ambulatório de Endometriose da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) 198 mulheres inférteis portadoras de endometriose com diagnóstico confirmado por laparoscopia e/ou laparotomia, estadiamento da doença estabelecido de acordo com as normas da American Society for Reproductive Medicine e diagnóstico histológico das lesões.” (p.38)
“Foram colhidos 5 mL de sangue periférico a partir de venopunções periféricas, em tubo contendo EDTA. O DNA genômico foi extraído de linfócitos do sangue periférico de acordo com o protocolo de Lahiri e Nurnberger (1991).” (p.39)
“As comparações realizadas foram entre os grupos de pacientes com endometriose e controles, para investigar a associação do polimorfismo com a endometriose. Nesse grupo, as pacientes foram subdivididas em dois grupos de acordo com o grau da endometriose, sendo que um deles era formado por pacientes com endometriose mínima e leve, e o outro por pacientes com endometriose moderada e grave. Essa subdivisão foi realizada com a finalidade de investigar se a frequência do polimorfismo era diferente de acordo com a gravidade da doença.” (p.39)
“Os genótipos Pro/Pro, Pro/Arg e Arg/Arg estavam presentes em 57,7%, 29,4% e 12,9% das mulheres com endometriose mínima/leve, e em 47,8%, 42,5% e 9,7% das mulheres com endometriose moderada/grave.” (p.40)
“Em relação aos alelos, a variante prolina estava presente em: 70,5% das mulheres inférteis com endometriose; 72,3% das mulheres com endometriose mínima/leve; 69,0% das mulheres com endometriose moderada/grave; 68,6% das mulheres com infertilidade idiopática; e 67,2% das mulheres do Grupo Controle. A variante arginina estava presente em: 29,5% das portadoras de endometriose; 27,7% das mulheres com endometriose mínima/leve; 31,0% das mulheres com endometriose moderada/grave; 31,4% das mulheres com infertilidade idiopática; e 32,8% do Grupo Controle.” (p.40)
“O gene TP53 controla a supressão do tumor, a reparação de danos no DNA, vias metabólicas, regulação do estresse oxidativo, invasão e motilidade, senescência celular, angiogênese, diferenciação e remodelação óssea. Na reprodução, um dos alvos da transcrição do p53 é um fator inibidor de leucemia (LIF), uma citocina necessária para a implantação.” (p.40)
“Clinicamente, uma das principais preocupações em relação à endometriose é a sua propensão para causar infertilidade. Estima-se que 25 a 50% das mulheres com endometriose são inférteis, e que 25 a 30% das mulheres inférteis têm lesões endometrióticas como a única causa identificável para a infertilidade. A associação entre a endometriose e a infertilidade é bem estabelecida, mas os mecanismos responsáveis por esses efeitos são desconhecidos.” (p.41)



FICHAMENTO 5

Polimorfismo genético do fibrinogênio na doença arterial periférica
BRANDAO, Antônio C. et al. Polimorfismo genético do fibrinogênio na doença arterial periférica. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. [online]. 2004, vol.26, n.3, pp. 202-205. ISSN 1516-8484.
“O fibrinogênio, uma glicoproteína plasmática com ação no final da cascata de coagulação sangüínea, é também reconhecido como fator de risco para a doença arterial coronariana (DAC), acidente vascular cerebral (AVC) e doença arterial periférica (DAP). Após a clivagem pela trombina, essa proteína forma monômeros de fibrina, os quais se polimerizam no processo de coagulação.” (p.202)
“Vários fatores parecem influenciar a concentração plasmática de fibrinogênio, como tabagismo, idade, obesidade, nível de colesterol, diabetes mellitus, consumo de álcool, ingestão de fibras...” (p.202)
“Foram estudados cem indivíduos caucasóides do sexo masculino, entre eles 44 pacientes com sintomas clínicos e comprovação angiográfica de DAP, com idade entre 38 e 79 anos (média e desvio padrão = 62 ± 8,6 anos). Desses, 22 apresentaram obstrução aterosclerótica nas artérias ilíacas, femorais e/ou carótidas e 22 tinham aneurisma de aorta torácica, abdominal ou tóraco-abdominal.” (p.203)
“O DNA genômico foi extraído de leucócitos de sangue periférico (5 mL) coletados com EDTA. A extração foi realizada em três etapas, compreendendo: 1) lise das células sangüíneas e desnaturação com solução de brometo dodeciltrimetilamonio (DTAB); 2) desproteinização com clorofórmio; 3) precipitação do DNA e ressuspensão via brometo cetilmetrimetilamonio (CTAB).” (p.203)
“Éster de colesterol, colesterol e fibrinogênio são os principais componentes da placa aterosclerótica, sendo que a concentração do fibrinogênio na lesão parece ser proporcional ao conteúdo de lipídios. Nesse contexto, estudos revelam associação entre níveis de fibrinogênio e alelo B2 nas doenças cardiovasculares.” (p.204)
“este estudo, embora com resultados não mostrados, registrou  tabagismo em 45% dos pacientes com DAPO e 36% daqueles com DAPA, além de hipertensão arterial (40% e 55%, respectivamente). Nesse caso, embora não detectada no presente trabalho associação entre polimorfismo Bcl I e DAP, é possível que esses fatores associados à presença do alelo B2 identifiquem um subgrupo de pacientes que deve ser caracterizado em uma casuística ampla.  Em conclusão, embora neste estudo DAP aterosclerótica obstrutiva ou aneurismática apresenta-se indiferente ao polimorfismo β Bcl I, a presença do alelo B2 associado a outros fatores de risco para doença aterosclerótica deve ser avaliado.” (p.205)




FICHAMENTO 4

Polimorfismos genéticos determinantes da performance física em atletas de elite
DIAS, Rodrigo Gonçalves; PEREIRA, Alexandre da Costa; NEGRAO, Carlos Eduardo  e  KRIEGER, José Eduardo. Polimorfismos genéticos determinantes da performance física em atletas de elite. Rev Bras Med Esporte [online]. 2007, vol.13, n.3, pp. 209-216. ISSN 1517-8692.
“O fenômeno da  performance física humana em modalidades esportivas específicas sempre foi alvo de interesse de médicos especialistas em medicina desportiva e fisiologistas do exercício. Esses profissionais confirmavam os níveis outline de performance de seus atletas a partir de análises morfológicas e funcionais, utilizando-se para isso de técnicas histoquímicas, dosagens bioquímicas e análise de parâmetros cardiopulmonares...” (p.209)

“A variabilidade das respostas mecânicas e biológicas dos diferentes sistemas, particulares dos atletas de elite de cada modalidade específica, possibilita o estudo do que no campo da genética é conhecido como rastreamento dos “genes candidatos” (p.209)

“Um fenótipo bem caracterizado em atletas de diferentes modalidades é o tipo de fibra da musculatura esquelética. Em adultos, esse fenótipo é determinado pela expressão de três genes distintos que, quando transcritos e traduzidos, sintetizam isoformas de cadeia pesada da miosina (MHC), determinando, em parte, a distribuição percentual dos diferentes tipos de fibra no músculo. Aproximadamente 45% das variações do tipo de fibra no músculo são
explicadas por fatores genéticos. Essa distribuição constitui-se num dos fatores determinantes da performance em modalidades esportivas.” (p.210)

“O sistema renina-angiotensina (SRA) endócrino desempenha importante função no controle e homeostasia do sistema circulatório humano. Produzida pelas células renais justaglomerulares um tipo modificado de célula muscular lisa localizada nas arteríolas aferentes, a renina atua sobre a globulina angiotensinogênio, liberando um peptídeo de 10 aminoácidos, a angiotensina I. Esse peptídeo possui propriedades vasoconstritoras leves, porém, quando clivada num peptídeo de oito aminoácidos, angiotensina II (Ang
II), por ação da enzima conversora de angiotensina (ECA), adquire capacidade vasoconstritora das mais relevantes. Essa resposta fisiológica é mediada  predominantemente por ação em receptores específicos para Ang II (AT  e AT) localizados na superfície celular. Além da sua ação vasoconstritora, a Ang II provoca aumento da pressão arterial pela retenção de sais e água nos túbulos renais, secundária à ação da aldosterona liberada pelas suprarenais.” (p.211)

“Sempre se acreditou que fatores favoráveis como status  nutricional, composição
corporal e circunstâncias psicológicas e sociais deveriam estar presentes e, quando em equilíbrio com uma variedade de propriedades biológicas e mecânicas, estariam, portanto, determinando características específicas de  performance física. No entanto, a otimização de todos esses fatores não seria suficiente, levando em consideração a variabilidade e, conseqüentemente, as diferenças interindividuais nas adaptações anatômicas, fisiológicas e
bioquímicas, dependentes da constituição genética de cada indivíduo.” (p.214)

2 � s ; H�� � � >
“Existe uma variabilidade considerável no desfecho do traumatismo crânio-encefálico, sendo que fatores genéticos podem influenciar tanto na suscetibilidade do cérebro
à lesão, quanto na capacidade de renovação e reorganização neural. Por esse motivo, pesquisas sobre polimorfismos genéticos podem auxiliar na compreensão de fatores
determinantes para o prognóstico dos pacientes. A investigação de polimorfismos em genes relacionados com neuroinflamação é interessante dado o papel importante que esta desempenha no TCE. A integração dos dados dos genótipos dos pacientes com os dados clínicos pode auxiliar no estabelecimento de fatores prognósticos no TCE grave.” (p.346)

“A compreensão da influência de polimorfismos genéticos no desfecho do TCE ainda está em uma fase inicial, com poucos estudos realizados. Nossos resultados sugerem que o
polimorfismo -31C/T do gene IL-1B não tem impacto significativo no desfecho fatal dos pacientes com traumatismo crânio-encefálico grave.” (p.347)


FICHAMENTO 3

Ausência de associação entre polimorfismo do gene da interleucina-1 beta e o prognóstico de pacientes com traumatismo crânio-encefálico grave
ALCALDE, Taís Frederes Krämer et al. Ausência de associação entre polimorfismo do gene da interleucina-1 beta e o prognóstico de pacientes com traumatismo crânio-encefálico grave. Rev. bras. ter. intensiva [online]. 2009, vol.21, n.4, pp.
343-348. ISSN 0103-507X.

“O traumatismo crânio-encefálico (TCE) grave é a principal causa de mortalidade em indivíduos com idade entre 1-45 anos. Geralmente, produz algum tipo de sequela, como alterações no estado de consciência, distúrbios cognitivos e motores, além de neuroinflamação. O desfecho de cada caso está relacionado com diversos fatores, tais como a suscetibilidade do cérebro à lesão, extensão e gravidade da lesão, idade do paciente, outros fatores de co-morbidade prévia, e também fatores genéticos.” (p.343)

“Polimorfismos nos genes que codificam as proteínas da família da IL-1 têm sido estudados em diversas patologias pela importância que essa família tem em processos inflamatórios. O polimorfismo -31C/T resulta da mudança de uma citosina (C) por uma timina (T) na posição -31 da região promotora do gene IL-1B. Este polimorfismo está localizado em
uma importante região regulatória do gene  IL-1B  (TATAbox) e afeta significativamente as interações DNA-proteínas em ensaios in vitro. O alelo T, tanto em homozigose quanto em heterozigose, está relacionado com uma maior produção de IL-1β  podendo causar uma resposta inflamatória exacerbada e piora no estado do paciente.” (p.344)

“Foi estudada uma coorte de pacientes internados com TCE grave, no período de agosto de 2003 a outubro de 2009, em três hospitais da região metropolitana de Porto Alegre: Hospital Municipal de Pronto Socorro, Hospital Cristo Redentor (ambos na cidade de Porto Alegre) e Hospital de Pronto Socorro Deputado Nelson Marchezan, na cidade de Canoas. Os critérios para inclusão na amostra foram: idade superior a 16 anos e inferior a 70 anos, sexo masculino, pacientes com TCE grave (escala de coma de Glasgow, GCS: 3-8). As lesões cerebrais podiam ser primárias ou secundárias. Politraumatismo não foi critério de exclusão.” (p.344)

“Os pacientes desse estudo consistiram em 69 homens, vítimas de traumatismo crânio-encefálico grave.” (p.344)

“Do total de pacientes, 31 (45%) foram submetidos à craniotomia, sendo observada frequência significativamente maior de craniotomia entre pacientes que morreram...” (p.345)

“Existe uma variabilidade considerável no desfecho do traumatismo crânio-encefálico, sendo que fatores genéticos podem influenciar tanto na suscetibilidade do cérebro
à lesão, quanto na capacidade de renovação e reorganização neural. Por esse motivo, pesquisas sobre polimorfismos genéticos podem auxiliar na compreensão de fatores
determinantes para o prognóstico dos pacientes. A investigação de polimorfismos em genes relacionados com neuroinflamação é interessante dado o papel importante que esta desempenha no TCE. A integração dos dados dos genótipos dos pacientes com os dados clínicos pode auxiliar no estabelecimento de fatores prognósticos no TCE grave.” (p.346)

“A compreensão da influência de polimorfismos genéticos no desfecho do TCE ainda está em uma fase inicial, com poucos estudos realizados. Nossos resultados sugerem que o
polimorfismo -31C/T do gene IL-1B não tem impacto significativo no desfecho fatal dos pacientes com traumatismo crânio-encefálico grave.” (p.347)


FICHAMENTO 2

Suscetibilidade genética na lesão pulmonar aguda e síndrome da angústia respiratória aguda

Dias FS, Alho CS, Henkin CS, Coelho JC, Paganella MC, Siqueira RM et al.Rev. Bras. Ter Intensiva. 2009

“A lesão pulmonar aguda (LPA) e a sua expressão maior, a síndrome de desconforto respiratório agudo (SDRA), são o denominador comum de uma gama de doenças que podem desencadear resposta inflamatória pulmonar intensa. Estes fatores são considerados primários quando a lesão pulmonar inicia-se no lado epitelial e secundários quando se inicia no lado endotelial da barreira alvéolo-capilar.” (p.416)

“Nos últimos anos, vários estudos no campo da genômica têm mostrado associação
entre doença crítica e determinantes genéticos, o que levou a um conhecimento mais aprofundado dos mecanismos fisiopatológicos, em particular na sepse/choque séptico e LPA/SDRA. Uma questão importante na LPA e na SDRA é por que alguns pacientes morrem como resultado de uma inflamação descontrolada ou por sepse, enquanto outros se recuperam sem maiores problemas.” (p.416-417)

“Levando-se em conta o fato de que a LPA/SDRA é consequência de outras doenças, cursa com mortalidade elevada, impõem ao paciente uma recuperação demorada e consome
consideráveis recursos econômicos, o presente estudo tem por objetivo revisar os principais genes e suas variantes polimórficas associadas com a incidência, morbidade e mortalidade atribuída à LPA/SDRA.” (p.418)

“O estudo da expressão e função de um gene através da análise de seu fenótipo é útil em doenças genéticas com a clássica herança mendeliana.” (p.418)

“As citocinas desempenham um papel fundamental na reação inflamatória local e sistêmica em resposta à infecção ou um estado inflamatório.” (p.418)

“O uso da genética para identificar de outro modo populações de risco para o desenvolvimento de LPA/SDRA abre um novo campo na medicina. A busca para melhorar o cuidado do paciente crítico utilizando esta tecnologia envolve inicialmente a identificação de genes candidatos, o que pode ser feito no âmbito experimental ou clínico. O segundo passo é a realização de estudos de associação que sejam robustos, tenham qualidade e sejam passíveis de reprodução.” (p.421-422)







FICHAMENTO 1

Pesquisa em Biologia Molecular: Como Fazer?
PINHO, Mauro de Souza Leite. Pesquisa em biologia molecular: como fazer?. Rev bras. colo-proctol. [online]. 2006, vol.26, n.3, pp. 331-336. ISSN 0101-9880.
“O estudo da biologia molecular representa hoje uma das áreas de maior potencial para a realização de pesquisas na área médica, considerando-se não apenas sua grande relevância clínica e epidemiológica, mas também pela possibilidade de aplicação de ferramentas recentemente desenvolvidas a um número bastante amplo de doenças.” (p.331)

“Até algumas décadas atrás, o estudo dos tecidos vivos baseava-se quase que exclusivamente em observações de natureza morfológica, fossem estas a nível macroscópico ou microscópico. Desta forma, a análise das alterações ocorridas na intimidade destes tecidos poderiam ser identificadas apenas mediante a constatação de seus efeitos sobre sua estrutura, a qual iria apresentar modificações em sua forma, tamanho,
aparência e outras variáveis.” (p.331)

“A identificação da molécula de DNA possibilitou uma melhor compreensão do ciclo finito da vida, descrito como o intervalo entre os processos de nascimento e morte, e mantido através de um constante funcionamento baseado na ação de moléculas, a qual seria o elemento básico das transformações morfológicas observadas de forma peculiar em cada ser vivo no reino animal ou vegetal.” (p.332)

“Os estudos bioquímicos nos trouxeram o conhecimento de que as principais moléculas responsáveis pela realização destas tarefas são as proteínas. Estas macromoléculas, compostas por seqüências de aminoácidos, representam a maior parte de matéria seca de uma célula. Além de auxiliar a compor sua estrutura, as proteínas realizam praticamente todas as funções celulares, como enzimas, transporte, transmissão de sinais, recepção de estímulos e até a regulação da ativação de genes para a produção de outras proteínas.”(p.332)

“Estas proteínas, como sabemos, são produzidas a partir de segmentos de seqüências gênicas no DNA, através da qual se estruturam moléculas de RNA, descritas como  mensageiras (RNAm). Estas moléculas irão migrar a partir do DNA nuclear para os
ribossomos, no citoplasma, onde, através de ligações com outra forma de RNA (descrito como transportador), irão realizar a síntese das proteínas mediante o encadeamento seqüencial de aminoácidos.” (p.332)

“...o conhecimento destes tipos mais freqüentes de estruturas de pesquisa em biologia
molecular representa, na verdade, a primeira etapa na elaboração de um projeto, pois baseia-se na disponibilidade de equipamentos e experiência de cada laboratório, devendo ser então o resultado de uma perfeita integração entre o pesquisador clínico e o grupo de profissionais que atuam neste, incluindo outros profissionais da área de saúde, como biologia, bioquímica e farmácia.” (p.336)


VISITA A APAE-JUAZEIRO DO NORTE

                                                                
A sala de odontologia 106.1 foi com o professor Francisco fazer uma visita na APAE. Ao chegarmos lá a diretora geral, Vanda Correia, nos recebeu e teve uma pequena palestra 
com ela relatando tudo que eles faziam por lá, diversões, esportes, salas de estudo e etc. No entrelaço
 da palestra Vanda se deparou com uma pergunta e respondeu com firmeza. A resposta era, não tinhamos nenhum dentista com a gente, pois, era muito trabalhoso 
lidar com crianças especiais pelo fato da anestesia e porque era muito complicado, sensibilizando os universitarios presentes. Depois da palestra de Vanda, fomos
recebidos por uma parte dos alunos da APAE com uma emocionante apresentação de dança. Dançaram um forro e uma lambada como poucos. Arrancando aplausos da gente.
Em seguida, começamos a conhecer a instituição. Notei que haviam seis salas de estudo, com quatro aluno em cada, sendo que, todos ja eram adultos. Era uma aula 
comum, com muitas brincadeiras entre eles. Observei tambem uma sala de teatro, artesanato, dança, pintura e musica. Porém, o espaço da instituição era muito grande e 
pelo fato do tempo ser muito curto nao deu pra olhar mais, todavia, notei varios brinquedos em volta ao pátio. É um ambiente alegre e cheio de sorrisos. Ao tocar 
para o recreio deles, conversamos e brincamos um pouco com os alunos e aos poucos fomos saindo e encerrando a visita com uma certeza, a de querer estar sempre 
perto dessas pessoas que realmente são especiais, e que não tem maldade no coração.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

MOLÉCULA DE DNA

DIVULGAÇÃO DOS TRABALHOS DOS COLEGAS

VIDEO DE VALDEMIR SILVA:http://valdemir2011.blogspot.com/2011/05/replicacao-de-dna-video-legendo.html?showComment=1306169066065#c1607624428481268737


DIVULGAÇÃO DO MARCA PÁGINA NO MEU BLOG

DIVULGAÇÃO DO PAINEL DO MEU BLOG